segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

São Silvestre 2010


Foi minha terceira participação (2007, 2008 e 2010), e a tradição, fora o caso das medalhas antecipadas, foi mantida, lá estava a mesma noivinha, o mesmo Papai Noel, os mesmos super heróis, a mesma sujeira, a mesma desorganização na largada, a mesma água quente nos postos de hidratação, a mesma muvuca para aparecer na câmera da Globo.
Tudo muito chato? Não, pelo contrário.
São Silvestre é isso, e se a gente espera uma organização melhor e água fresquinha (e paga por isso), também espera pela muvuca, pelos personagens, por um Tiririca que insisitu que votei nele, por gente de todo Brasil (como o Baiano super gente fina que entrou na foto de nossa equipe, ou como a garota de Vitória (ES) que ficou conversando conosco antes da largada), pelos corredores de Cerquilho (tinha tanta placa e corredor de Cerquilho que acho que o Prefeito fechou a cidade por falta de gente), enfim, até pela Loirinha que da janela de um prédio no Minhocão cantava num karaoke maluco(ela nunca teve um público tão grande aplaudindo).
Mas, por mais contraditório que seja, se é sempre igual, é sempre diferente.
Nunca, para mim, a São Silvestre foi tão gostosa como em 2010. E o que foi diferente?
O clima? sim, o dia estava ótimo para correr. Nunca peguei uma temperatura tão gostosa.
O público? este ano foi especial, se a galera estava animada, depois que anunciaram a vitória do Marilson.... ficou mais emocionante.
Os amigos, também! Afinal correr em grupo dá mais ânimo, mantém o ritmo.

O pessoal do Gama largou todo junto, mas nos dividimos em 02 grupos, em seguida o Marco, o Mauro e o Rogério forçaram mais e abriram distância. Eu, o Arnaldo, a Silvia e o Edu formamos um pelotão. A Emilia, o Sabino, a Luiza e a Alice um outro, e o Marcelo ficou no vai e vem entre os dois grupos tirando fotos.
Na descida da Consolação, passamos pela Eliane (também do Gama, mas não tinha largado conosco), e também quase fui "atropelado" pelo Ezequiel (só deu pra sentir o vento passando). No minhocão o Edu acabou ficando um pouco para traz, e o Marcelo (que parou com o vai e vem), ficou no nosso grupo.
Se nos anos anteriores (mesmo com tempo final melhor do que em 2010), eu andei na subida do Viaduto Pacaembu e Brigadeiro, este ano aguentei firme e não caminhei em nenhum ponto (exceto uma travada na subida da Brigadeiro, por causa de uma dor na panturrilha que assustou e lembrou a caimbra da Meia do Rio).
Na subida da Brigadeiro alcançamos o Marco e o Rogério, e cruzamos juntos (os 6 de mãos dadas, e fazendo aviãozinho) a linha de chegada.
Frustração foi terminar a corrida e.... nada de medalha. Ficou uma sensação de que a corrida não aconteceu, de que foi apenas um treino. Pena!!!!!

Um comentário:

  1. Foi a minha primeira S.S. e achei o máximo!!! Polêmicas à parte...senti tudo isso ai...uma animação só!!! Mas corredor gosta mesmo de pegar a medalha no final da prova, sem dúvida!! Quanto ao filho do vento, Ezequiel, rsrs...já senti o deslocamento de ar logo na largada...quando fui LARGADA!! rsrs..bjs

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